Dezembro Vermelho é uma iniciativa nacional estabelecida pela Lei nº 13.504/2017, focada na prevenção e tratamento de HIV/AIDS e outras ISTs. O Ministério da Saúde destaca que a Aids é causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico, principalmente os linfócitos T CD4+. É importante saber que ter HIV não implica necessariamente em desenvolver Aids.
Transmissão do HIV
O HIV pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, caso as medidas preventivas não sejam tomadas.
Estatísticas do HIV/AIDS no Brasil
No Brasil, aproximadamente 920 mil pessoas vivem com HIV. Dados de 2020 revelam que 89% dessas pessoas foram diagnosticadas, 77% estão em tratamento antirretroviral e 94% não transmitem o vírus sexualmente devido à carga viral indetectável. Em 2019, foram registrados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 de Aids.
Sobre as ISTs
ISTs podem ser transmitidas principalmente por contato sexual sem proteção. O tratamento melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão. A terminologia “IST” é adotada para enfatizar que uma pessoa pode transmitir a infecção mesmo sem sintomas.
Dados e Conscientização
Dados do IBGE mostram que em 2019, cerca de 1 milhão de pessoas contraíram ISTs no Brasil. A conscientização sobre uso de preservativos e realização regular de exames de DST são essenciais para prevenir e tratar eficazmente estas infecções.
Diagnóstico e Tratamento
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.
IMPORTANTE: As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Quando fazer o teste de HIV?
O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. É muito importante que você saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando que você ganhe muito em qualidade de vida. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre o teste.
Que testes a gestante deve realizar no pré-natal?
Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.
Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.
Em caso de aborto: sífilis.
Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina.
E se o teste for positivo para o HIV durante a gestação?
As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se orientado pelo médico, também no parto. O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança.
O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde. Recomenda-se também a não amamentação, evitando a transmissão do HIV para a criança por meio do leite materno
IMPORTANTE: Mulheres com diagnóstico negativo para HIV durante o pré-natal ou parto devem utilizar camisinha (masculina ou feminina) nas relações sexuais, inclusive durante o período de amamentação, prevenindo a infecção e possibilitando o crescimento saudável do bebê.
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Em suma, enfrentar o HIV/AIDS não é apenas uma questão de tratamento médico, mas também de conscientização e ação comunitária. No Laboratório Vitae, reconhecemos a importância de um diagnóstico precoce e confiável. Se você está considerando fazer um exame de HIV ou outras ISTs, convidamos você a agendar seu exame conosco. Oferecemos um serviço conveniente de agendamento via WhatsApp, além da opção de coleta em domicílio, garantindo total discrição e conforto. Lembre-se, cuidar da sua saúde é um ato de amor próprio e responsabilidade.
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